segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Cineastas alemães se despedem do Pará


Claquete do filme
Uma festa de confraternização no último sábado (10), no African Bar, em Belém, marcou, após 21 dias de filmagens no estado, a despedida da equipe de produção do filme “Verlorem an Amanonas” (Perdidos na Amazônia). No evento estiveram presentes também apoiadores e todos os envolvidos nas filmagens no Pará.

Os produtores fizeram uma avaliação extremamente positiva do trabalho, que contou com apoio institucional da Companhia Paraense de Turismo (Paratur) e Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e diversos parceiros das esferas estadual e municipal, como a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Economia, Secretarias Estadual e Municipal de Meio Ambiente, Prefeitura de São Caetano de Odivelas, além da Infraero, empresas privadas, como a Saudosa Maloca, os hotéis Portas da Amazônia, Hilton Belém e Beira Rio, além de vários profissionais paraenses.

Cena da trama gravada na Ladeira do Castelo, Em Belém
A realização do filme é do canal estatal Alemão ZDF, que iniciou no Pará uma série que retrata histórias que se passam nos rios mais importantes do mundo. As sondagens para as gravações começaram há alguns meses, com visitas de produtores para acertar detalhes do roteiro, escolha de locações e contatos com organismos e profissionais locais. Começa agora a etapa da montagem, que deve levar alguns meses. A previsão é que o filme fique pronto no início do próximo ano, sendo veiculado para um público estimado em cerca de 10 milhões de expectadores na Europa, participando também de festivais de cinema em diversos países.

Primeiro encontro dos protagonistas em Belém
A equipe contou com cerca de 30 profissionais da Alemanha e diversos paraenses, entre técnicos, maquiadores, atores, figurantes, produtores e outros profissionais, que tornaram possível a realização do trabalho. Entre os Paraenses, nomes de figuras conhecidas no meio cinematográfico nacional, como Célia Maracajá e Adriano Barroso. Participaram também da produção a consagrada atriz Clarisse Abujamra e o ator Flávio Balraqui, que atuaram juntamente com os protagonistas alemães Felix Klare e Gerschke Isabell, sob a direção do renomado cineasta Carlo Rola.

As gravações alteram a rotina de moradores das ilhas do Combu e Maracujazinho, próximas a Belém. Durante alguns dias a equipe esteve nos locais para a realização das cenas, contando com o apoio do Batalhão de Polícia Fluvial da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, que cuidaram da segurança. Em Belém, foram rodadas cenas nos complexos Ver-o-Peso e Feliz Lusitânia, além do Bosque Rodrigues Alves jardim Botânico da Amazônia e nas imediações do Aeroporto Internacional de Val-de-Cans, contando com apoio da Ifraero. A última etapa de gravações foi realizada no município de São Caetano de Odilevas.


Cabana construída no Bosque Rodrigues Alves onde
foram rodadas cenas românticas entre Robert e Iris
Enredo – De acordo com uma matéria divulgada no site do canal alemão ZDF, a história em descrita como um caso de amor entre Berlim e no Brasil. As primeiras cenas foram gravadas ainda em Berlim, com os atores Felix Klare, Edita Malovcic e Gerschke Isabell. Na trama, Robert (Felix Klare) e Katja (Edita Malovcic) são um casal feliz, surpreendido por uma sombra do passado dele: que em uma foto feita em Belém do Pará durante o Círio de Nazaré reconhece sua esposa, Iris (Isabell Gerschke), que havia sido dada como morta há cinco anos, após um acidente na região amazônica. Robert então viaja de Berlin para Belém para descobrir se sua esposa ainda está realmente viva. “Robert voa de volta ao seu passado, para o lugar onde ele procurou seu primeiro grande amor por semanas e, em seguida, teve que desistir: a Amazônia. Totalmente despreparado, como num flash, ele conhece uma mulher que se parece com Iris”, descreve a matéria.

Iris, no entanto, perdera a memória com o acidente e depois de ser encontrada entre os destroços do avião em meio à floresta, ela passa a ser chamada de Yara pela família que a acolheu. Robert a encontra vivendo com um homem com quem ela trabalha em um barco que percorre as águas dos rios na Amazônia. Após encontrá-la, Robert permanece no Brasil e ameaça a sucumbir ao poder do passado. Ainda de acordo com o canal, o filme não tem data definida para exibição.

Equipe de produção do filme alemão
Para Martin Lehwald, produtor do filme, a decisão de gravar no Pará foi tomada em função da receptividade do Governo do Estado ao projeto, que passou por adaptações, para se adequar ao cenário local, especialmente a inclusão do Círio de Nazaré. “O governo do Estado tem todo o interesse em apoiar esse tipo de iniciativa, que valoriza a Amazônia e divulga positivamente o Pará. Esse apoio faz parte da estratégia proposta pelo Ver-o-Pará, Plano Estratégico de Turismo do Pará, que já está em fase de implementação”, frisou a presidente da Paratur, Socorro Costa. De acordo com Adenauer Góes, Titular da Setur, “O filme representa mais uma ação que pode dar retorno de divulgação positiva ao nosso Estado. Vem ao encontro do trabalho que estamos desenvolvendo", afirmou.

Texto e fotos: Fabrício Coleny - Gerência de Comunicação da Paratur

Gravações realizadas na Feira do Açaí, em Belém

Os atores Flávio Balraqui e Felix Klare contracenam

O ator Flávio Balraqui participou das gravações

Atriz Clarisse Abujamra em Belém após vários anos

O ator alemão Felix Klare em um momento de leitura do roteiro

Diretor da trama, Carlo Rola, acompanha montagem de uma
cena no Bosque Rodrigues Alves, em Belém

Ator paraense Paulo Marrar ao lado da atriz alemã Gerschke Isabell
durante as gravações no Bosque Rodrigues Alves

Set no Bosque Rodrigues Alves reproduz com
fidelidade a floresta amazônica.

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