quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Povo Asurini é tema de exposição permanente no Mangal

Awaeté. Gente de verdade no dialeto do povo Asurini. Esta é a proposta da exposição “Awaeté do Xingu”, mostrar a verdade e realidade dos índios Asurinis por meio de seu artesanato. A mostra chega ao Parque Zoobotânico Mangal das Garças nesta quinta-feira, 2 de outubro, e ficará instalada de forma permanente no Armazém do Tempo, com visitação das 9h às 18h.

Resultado de projeto desenvolvido pela Fundação Ipiranga com os povos indígenas há 15 anos, a exposição tem como base o resgate do hábito de transmissão da produção artesanal Asurini. Suely Menezes, presidente da fundação conta que a tradição de repassar esta cultura entre gerações havia se perdido na aldeia. “Promovemos oficinas onde os mais velhos da tribo passaram este conhecimento aos mais novos. A ideia é manter a produção e circular o produto desta aldeia que é a única remanescente desse povo e é formada por cerca de 190 pessoas”, conta.

Além de expor aos visitantes e turistas do Mangal a riqueza cultural do povo nativo, a exposição também será espaço para adquirir lembranças e artes da região. "Artigos característicos da cultura indígena como cerâmicas, cuias, objetos ritualísticos, acessórios e redes estarão à venda no Armazém do Tempo, como uma forma de gerar renda a este povo", explica Suely. A produção artesanal Asurini também inclui objetos com valor agregado, como camisas, chaveiros, canecas e bolsas, todas personalizadas com grafismo indígenas.

A cerimônia de abertura ocorre nesta quinta-feira, 2, a partir das 17h, com apresentação do premiado cantor paraense Salomão Habib e desfile de alguns produtos que compõe a mostra. A entrada é franca.

Sobre os Assurinis

O povo indígena Asurini do Xingu vive em aldeias à margem direita do Rio Xingu, na terra indígena Koatinemo. A região está ligada ao município de Altamira, onde fica a sede da FUNAI, o que lhes garante apoio e proteção. Com população aproximada de 190 pessoas, os índios atuam como agricultores, caçadores, coletores, pescadores e se dedicam à produção material de sua cultura, que envolve o uso de grafismo da pintura corporal à cerâmica, tecidos e outros objetos.

Serviço:

• Exposição permanente “Awaeté do Xingu” - Armazém do Tempo – Mangal das Garças

• Abertura: Dia 2 de outuro às 17h, com apresentação de Salomão Habib e desfile de produtos que  compõe a mostra.

• Visitação: De terça-feira à domingo, das 9h às 18h.

• Entrada franca.

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